seu corpo é labirinto sucinto
e enquanto o outono despe vagarosamente as árvores você me despe com fugacidade
é irreal
e aquele amor faminto perdido no passado cretino
vive sempre nos perseguindo
aquele vinho tinto
o frio estralando os ossos
as nossas mãos aquecidas entre ambos e trocados pelos púbicos
as rimas tiradas das últimas letras da palavra sem base na fonética
o medo do fim e das virgulas
TRANQUILOSSO
amor que tive sem ética
amor que perdi por ética.
Anna Alchuffi
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