segunda-feira, 30 de maio de 2011

JOÃO QUASE SEM NOME!

Sem almofada
Se jogou da sacada
O João que do patrão era saco de pancada,
Que dos filhos era a sobrevivência
Que da mulher era apenas a conveniência!

João, tão comum
Quase sem nome
Nem do pai tinha sobrenome

João escutou que agora era classe média
Comprou um computador na prestação
E tinha uma filha que sonha em ser médica

João se cansou de ser comum
Se cansou do comum
Da vida normal
Pois viu que era apenas mais um
             Um homem
             Um João quase sem nome

Na lapide, dentro do caixão
Agora esta João!
(ANNA ALCHUFFI)

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