Caio Fernando Cuellar é um jovem precoce. Aos 16 anos já tem um romance escrito''O Bastardo da rua 45''. Inteligente, criativo e muito sensível, Caio narra em seu livro as memórias de um homem maduro e bem sucedido, além de abordar com enfase as relações familiares.
Uma jovem e um jovem tem um filho muito cedo, e acabam não conseguindo cria-lo! Este bebe então é doado para a avó. Mas o destino acaba levando o menino a morar com um conhecido da família, que é provido de melhor situação financeira.
Durante a estória, coisas marcantes como abuso sexual acabam acontecendo ao protagonista, que também deixa uma grande duvida ao leitor.
-Caio aguarda a publicação de seu livro!!-
Segue á baixo alguns trechos do livro:
Possível capa para o livro. |
''Os olhos do jovem estavam firmes. Ele conjurava palavras com muita destreza. Já não havia espaço para tristeza. Atellar ia se lembrando de quando sentava ao colo do velho e sangrava. Lembrava o desgraçado não ter nenhum sentimento de piedade com o garoto. Aquele corpinho de uma criança de quatro anos, quando toda a desgraça começou. Era brutalmente violado por um velho de sessenta anos.''
''— Entendeu o que eu quero dizer? Há marcas que nem o tempo pode curar. Marcas que , por mais que tentemos, nunca serão apagadas. Você sofreu esse trauma de perder os pais. A Amélie perdeu a virgindade de forma brusca. Entende onde quero chegar?''
-Entrevistando o autor-
Anna: -Caio, como você sentiu vontade de escrever o livro? Já se atrevia a escrever antes?
Caio: — Bom, basicamente, eu comecei escrevendo uma página para aliviar dores. Comecei expressando sentimentos. Quando percebi, os personagens haviam criado vida e nascia então O Bastardo. Eu sempre gostei de escrever, mas nunca havia escrito uma história ou estórias tão grandes - risos-.
Anna: - É comum a arte se integrar a vida do artista, e vice e versa. Alguns autores até mesmo colocam características de sua personalidade em seus personagens, como Machado de Assis no livro Dom Casmurro.
Ao relatar a vida de um homem que era filho de pais jovens, você colocou um pouco de sua história de vida no personagem?
Caio: — Sim, sim. Cuellar tem mais de Atellar que ele de mim. Assim como ele, também fui criado pela minha avó materna. Coloquei características minhas, desejos, pensamentos. Mas o mais bonito foi eu apenas dar o início e ele se fazer por si só. Pode parecer loucura, mas eu amo o Atellar como a um filho. É como se eu e ele fôssemos um só. Compartilhamos muitos gostos. Uma espécie de espelho, alter ego.
Parabéns Caio, continue dando asas para a criatividade e enriquecendo a nossa cultura. Nenhuma comunidade ou grupo foi, é ou se tornará grande, se seus atores continuarem na zona de conforto permanente ou num estado de vegetação deplorável.
ResponderExcluirCaio
ResponderExcluirVocê me alegra a alma!
Parabéns
Desejo a vc uma carreira longa e brilhante, e que sua vida seja assim também.
ResponderExcluirUm abraço