sábado, 5 de novembro de 2011

O Bastardo da Rua 45 e seu autor.

  MAIS UM TALENTO GOIANO!


   Caio Fernando Cuellar é um jovem precoce. Aos 16 anos já tem um romance escrito''O Bastardo da rua 45''. Inteligente, criativo e muito sensível, Caio narra em seu livro as memórias de um homem maduro e bem sucedido, além de abordar com enfase as relações familiares.
   Uma jovem e um jovem tem um filho muito cedo, e acabam não conseguindo cria-lo! Este bebe então é doado para a avó. Mas o destino acaba levando o menino a morar com um conhecido da família, que  é provido de melhor situação financeira.
  Durante a estória, coisas marcantes como abuso sexual acabam acontecendo ao protagonista, que também deixa uma grande duvida ao leitor.
              -Caio aguarda a publicação de seu livro!!-
Segue á baixo alguns trechos do livro:


Possível capa para o livro.
''A criança violada implorava misericórdia. Às vezes, tinham-lhe piedade e Atellar conseguia assumir seu ser absoluto e verdadeiro. Mas na maioria delas, os seqüestradores roubavam a cena e governavam a carapaça daquele ser."
''Os olhos do jovem estavam firmes. Ele conjurava palavras com muita destreza. Já não havia espaço para tristeza. Atellar ia se lembrando de quando sentava ao colo do velho e sangrava. Lembrava o desgraçado não ter nenhum sentimento de piedade com o garoto. Aquele corpinho de uma criança de quatro anos, quando toda a desgraça começou. Era brutalmente violado por um velho de sessenta anos.''
''— Entendeu o que eu quero dizer? Há marcas que nem o tempo pode curar. Marcas que , por mais que tentemos, nunca serão apagadas. Você sofreu esse trauma de perder os pais. A Amélie perdeu a virgindade de forma brusca. Entende onde quero chegar?''




  
     -Entrevistando o autor-


Anna: -Caio, como você sentiu vontade de escrever o livro? Já se atrevia a escrever antes?

         Caio: — Bom, basicamente, eu comecei escrevendo uma página para aliviar dores. Comecei expressando sentimentos. Quando percebi, os personagens haviam criado vida e nascia então O Bastardo. 
    Eu sempre gostei de escrever, mas nunca havia escrito uma história ou estórias tão grandes - risos-.

   
       Anna: - É comum a arte se integrar a vida do artista, e vice e versa. Alguns autores até mesmo colocam  características de sua personalidade em seus personagens, como Machado de Assis no livro Dom Casmurro. 
             Ao relatar a vida de um homem que era filho de pais jovens, você colocou um pouco de sua história de vida no personagem?

          Caio: — Sim, sim. Cuellar tem mais de Atellar que ele de mim. Assim como ele, também fui criado pela minha avó materna. Coloquei características minhas, desejos, pensamentos. Mas o mais bonito foi eu apenas dar o início e ele se fazer por si só. Pode parecer loucura, mas eu amo o Atellar como a um filho. É como se eu e ele fôssemos um só. Compartilhamos muitos gostos. Uma espécie de espelho, alter ego.

      Anna: -Caio, conte um pouco sobre suas principais influencias como escritor e como pessoa?

           Caio: — No literário, Machado me inspira muito. Até hoje. Ele sabia, antes de todos nós, que os leitores não só podem como devem influenciar no final da história. O final em aberto do livro deixa em aberto a possibilidade de vocês decidirem como Atellar quer terminar sua vida. Machado, em Dom Casmurro, sabia muito bem como fazer isso. Daniel Galera, autor de Mãos de Cavalo, também me inspirou muito.Agradeço muito a ele pela abertura de me permitir enviar a ele uma cópia impressa do meu livro. Agora como pessoa, são muitas. Poderia citar várias, mas com certeza: Cazuza, Renato, Freddie Mercury. Eles me ensinaram a escrever as desgraças e belezas da vida. Não basta apenas sentir, é preciso transimitir.

3 comentários:

  1. Parabéns Caio, continue dando asas para a criatividade e enriquecendo a nossa cultura. Nenhuma comunidade ou grupo foi, é ou se tornará grande, se seus atores continuarem na zona de conforto permanente ou num estado de vegetação deplorável.

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  2. Caio
    Você me alegra a alma!
    Parabéns

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  3. Desejo a vc uma carreira longa e brilhante, e que sua vida seja assim também.

    Um abraço

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