terça-feira, 14 de junho de 2011

''Piseudo poezia''

Hoje eu senti frio,
Mas nem de longe é o frio de Nova York
Hoje eu Senti fome,
Mas nem de perto é a fome do Brasil,
Nem a fome da Tailândia, e dos meninos camponeses magrelos.
                     
Eu escrevo,
E nem de nenhuma outra galáxia
Nem no meu coração
E nem de nenhuma outra  qualquer comparação
Seria Cora Coralina
Seria Elisa Lucinda.


È nenhuma canção
É nenhuma Zé (Maria) ninguém - Zé (Maria) alguém
È uma PSEUDO POESIA
È meu irritante erro de Gramática.


Apenas Palavras,
Que desintegram a caneta barata
De uma cidadão de CLASSE MÉDIA BAIXA,
Pra não dizer pobre...


Pobre é uma palavra feia,
É medonha
 ASQUEROSA,
Além disso, gruda nos ouvidos feito chicletes...
Lembra Diarréia, Catarro
PRETO e HIV.


(ANNA ALCHUFFI)

2 comentários:

  1. Foi quando eu vi a matéria no telejornal sobre o "minha casa, minha vida". A jornalista disse que o lance iría beneficiar as classes mais pobres.
    Almofadinha filha da puta que não dá bom dia pro porteiro!

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  2. Desintegre a caneta, antes que a terra desintegre o seu corpo.
    Parabéns! Muito bom!

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